domingo, 29 de março de 2009

A ilha


Olá!


Essa noite tive um sonho como uma fotografia (ô, Fernando Pessoa). Foi, talvez, um dos mais lindos sonhos que já tive na vida. Geralmente, não me impressiono muito com eles, os sonhos. Eles acontecem e pronto. Dos que me lembro (muito poucos), não guardo muita coisa. Acordo, lembro do sonho e digo, Que sonho bom!, se for bom, ou, Que horror, Cristo!, se for um nigthmare. Mas o sonho de hoje foi diferente.


Começava assim: eu caminhava em linha reta, por um imenso cabo que avançava pelo mar em direção do seu fim. Ele, o mar, tomava cada vez mais conta da paisagem, numa mescla viva de azul e verde. O cabo ia se afunilando à medida em que eu caminhava. Até que cheguei. Havia uma casa bem no fim do cabo. Na verdade, era uma casa no fim do mundo, porque logo pensei, no sonho, Depois daqui não há mais nada! Eu tinha o mar diante de mim, uma imensidão inalcançável a meus olhos. Nunca tive uma visão tão bela em toda a minha vida. E e então eu a vi. Cercada pelo mar, o verdade explodindo em uma rica vegetação: uma ilha! A mais bela de todas as ilhas do mundo, a ilha do fim do mundo. Meus olhos pareciam binóculos, pois eu a via tão próxima de mim... Foi uma visão que, penso, carregarei por toda a vida.


Acordei, mas o sonho ficou comigo, cada detalhe dele, inesquecível. E acho que ficará para sempre, de tão impressionante. De tão belo.


Do Jorge.

domingo, 1 de março de 2009

Pra começar a semana


Pessoas,





Semana começando, trabalho e tudo o mais. Renovação, sobretudo. Então, nada mais encorajador para que tudo dê certo do que uma frase da nossa grande Clarice:



"Vou continuar. É da minha natureza nunca me sentir ridícula. Eu me aventuro sempre, entro em todos os palcos".



Entremos, pois, nos palcos da vida. Ao menos, nessa semana.





Do Jorge.