
Está aberta a temporada do Prêmio Nobel. O primeiro dos seis (Física) será anunciado em Estocolmo em 05 de outubro. Nem preciso dizer que o que mais me interessa é o de Literatura. É como um ritual acompanhar a bolsa de apostas londrina Labrokes.com, conferir quem tem mais probabilidades (embora nunca acertem) ou ler os críticos e blogueiros de plantão dando seus palpites. Acompanho tudo e faço minhas apostas. Tenhos meus nomes preferidos, aqueles que gostaria que ganhassem o prêmio e é por eles que torço.
Quem me conhece sabe que sonho ver o prêmio concedido ao antropólogo Claude Lévi-Strauss, 101 anos. Alguns não-escritores ganharam o prêmio ao longo dos seus mais de cem anos de história: Theodor Mommsen (historiador), Henri Bergson (filósofo), Winston Churchill (estadista) e Jean-Paul Sarte (filósofo) são alguns deles. Portanto não seria antiprotocolar entregar a Lévi-Strauss o Nobel, por tudo o que ele representou para as ciências humanas no século XX. Mas acho que não verei isso acontecer. Mas ficarai bastante contente se a laureada fosse a norteamericana Joyce Carol Oates ou a canadense Margaret Atwood. Grandes damas das letras, ambas merecem o prêmio por suas obras que transitam pelo feminino e suas ramificações (Oates) e pelo universo fantástico e absurdo contemporâneo (Atwood). Também torço por Philip Roth (eterno candidato) e seus retratos da sociedade americana de nosso tempo ou Mario Vargas Llosa, que amei desde sempre, quando li "Pantaleão e as visitadoras".
P.S.: As fotos são de (de cima para baixo) Mario Vargas Llosa, Philip Roth, Margaret Atwood, Joyce Carol Oates e Claude Lévi-Strauss.