
Olá!
Nesse finzinho de noite, fuçando aqui na net informes sobre a apresentação da Gal e da cantora norte-americana Dionne Warick, descubro o óbvio: Gal continual sendo a Voz. O vídeo (visto pelo Youtube) de "As vitrines", do Chico, mostra essa senhora de 62 anos de idade com uma voz impecável, o claro cristal.
Fiquei emocionado de vê-la tão bem, ela que andava sumida, ela que foi vítima de rumores maledicentes de que sua voz estava indo embora...
Qual nada! Ela esta aí, viva, a Dona da Voz, nossa Gal. Gal Costa do Brasil. Antes de dormir, vou por para tocar "Musa cabocla", música que o Waly Salomão fez pra ela e que é a canção que melhor define Gal, ela que é a "geratriz da canção brasileira". Segue a letra, que fica valendo como poema do dia.
MUSA CABOCLA
Uirapuru canta no seio da mata
Papagaio nenhum solta um pio
Sereia canta sentada na pedra
Marinheiro tonto medra pelo mar
Sou pau de resposta, jibóia, sou eu, canela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
Sou pau de resposta, jibóia, sou eu, canela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
Coração pipoca na chapa do braseiro
Sou baunilha, sou lenha que queima
Que queima na porta do formigueiro
E ouriça o pêlo do tamanduá
Mãe matriz da fogosa palavra cantada
Geratriz da canção popular desvairada
Nota mágica no tom mais alto, afinada
Sou pau de resposta, jibóia, sou eu, canela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
Sou pau de resposta, jibóia, sou eu, canela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
Sereia eu sou uma tela, sou eu, sou ela
(Waly Salomão)
Abraço,
Do Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário