
Olá!
Hoje, um poema só pra mim, para exorcisar meus fantasmas de junho (coisinhas que só eu entendo): "Loucura", do Silviano Santiago.
LOUCURA
Eram muitos os loucos então:
em cada quintal,.
correntes para o acesso.
Em cada fundo de quintal,
uma sombra suja entre as árvores,
sombra adulta pastando,
armando arupuca
de pegar passarinho.
A família o protege
e só não o esconde dos íntimos.
(IN: "Crescendo durante a guerra numa província ultramarina", p. 83).
Do Jorge.
2 comentários:
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
Lindo né...é Florbela Espanca...
Que flutua no meu blog...
E espera por você...
Beijos...
Leca...
Lindo, Leca, Lindo!
Adoro a Florbela. Forte,
forte com toda a sua loucura e
paixão! Vou relê-la, sim.
Beijocas,
Do Jorge.
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