quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prêmio Nobel de Literatura




Olá!




Está outra vez aberta a caça ao Nobel de Literatura. Como todos os anos, espero com avidez o anúncio da Academia Sueca e, agora, com a facilidade da internet, posso acompanhar ao vivo o momento em que a enorme porta branca de madeira maciça se abrirá para deixar passar o secretário-geral, que proferirá a famosa frase, "O Prêmio Nobel de Literatura de 2011 foi atribuído a...". E também, como em todos os anos, tenho os meus preferidos.


No ano passado, fiquei feliz com a escolha do Vargas Llosa (havia até apostado nele em 2009, como prova um post aqui do blog). Em 2011, penso que bem poderia se fazer justiça à literatura americana contemporânea. De fato, há muito preconceito contra o que se escreve na América - e, de certo modo, um preconceito justificado. No entanto, há autores fabulosos nos EUA que merecem o Nobel. São meus eternos candidatos Joyce Carol Oates, Cormac McCarthy e Philip Roth. A escolha de qualquer um deles me deixaria contente.


Outro nome que bem poderia sair este ano é o do albanês Ismail Kadaré. Recentemente li seu romance "Uma história de loucura" e só posso dizer que é brilhante. No Brasil, Kadaré ficou conhecido após a adaptação cinematográfica de "Abril despedaçado", outro romance genial desse universal escritor da pequena Albânia. Ainda em solo europeu, falemos também de como seria bom premiar de uma vez por todas Milan Kundera ou Claudio Magris, que já passaram da hora de verem seus nomes reconhecidos pelos suecos.


Outra vez, o Brasil é uma possibilidade remota. Chico Buarque, me parece, figura na lista dos autores cotados, mas acho pouco provável - e, se ganhasse, acharia uma escolha errada. Talvez a autora brasileira com maiores possibilidades de abocanhar o Nobel seria Nélida Piñon, que ganhou o Prêmio Príncipe de Astúrias e tem uma certa projeção lá fora, sobretudo na Espanha. Mas penso mesmo ser remotíssima a possibilidade do prêmio sair para estas bandas. Afinal, Jorge Amado e João Cabral de Melo Neto estão mortos...


Agora, resta esperar pela decisão dos suecos, que deve ser anunciada em 06 de outubro. E torcer para que ela faça justiça ao seu laureado, ao menos. Isso porque as decepções também fazem parte do prêmio. Lembremos das desastrosas escolhas de Dario Fo, Elfriede Jelinek ou Gao Xingian, autores pífios e incompatíveis com o Nobel. Espero que em 2011 o prêmio reconheça um autor realmente grande, cuja literatura ultrapasse fronteiras e que faça mesmo jus ao título de "universal".






Do Jorge.

4 comentários:

Jorge Verly disse...

Olá!


Está outra vez aberta a caça ao Nobel de Literatura. Como todos os anos, espero com avidez o anúncio da Academia Sueca e, agora, com a facilidade da internet, posso acompanhar ao vivo o momento em que a enorme porta branca de madeira maciça se abrirá para deixar passar o secretário-geral, que proferirá a famosa frase, "O Prêmio Nobel de Literatura de 2011 foi atribuído a...". E também, como em todos os anos, tenho os meus preferidos.




No ano passado, fiquei fez com a escolha do Vargas Llosa (havia até apostado nele em 2009, como prova um post aqui do blog). Em 2011, penso que bem poderia se fazer justiça à literatura americana contemporânea. De fato, há muito preconceito contra o que se escreve na América - e, de certo modo, um preconceito justificado. No entanto, há autores fabulosos nos EUA que merecem o Nobel. São meus eternos candidatos Joyce Carol Oates, Cormac McCarthy e Philip Roth. A escolha de qualquer um deles me deixaria contente.




Outro nome que bem poderia sair este ano é o do albanês Ismail Kadaré. Recentemente li seu romance "Uma história de loucura" e só posso dizer que é brilhante. No Brasil, Kadaré ficou conhecido após a adaptação cinematográfica de "Abril despedaçado", outro romance genial desse universal escritor da pequena Albânia. Ainda em solo europeu, falemos também de como seria bom premiar de uma vez por todas Milan Kundera ou Claudio Magris, que já passaram da hora de verem seus nomes reconhecidos pelos suecos.




Outra vez, o Brasil é uma possibilidade remota. Chico Buarque, me parece, figura na lista dos autores cotados, mas acho pouco provável - e, se ganhasse, acharia uma escolha errada. Talvez a autora brasileira com maiores possibilidades de abocanhar o Nobel seria Nélida Piñon, que ganhou o Prêmio Príncipe de Astúrias e tem uma certa projeção lá fora, sobretudo na Espanha. Mas penso mesmo ser remotíssima a possibilidade do prêmio sair para estas bandas. Afinal, Jorge Amado e João Cabral de Melo Neto estão mortos...




Agora, resta esperar pela decisão dos suecos, que deve ser anunciada em 06 de outubro. E torcer para que ela faça justiça ao seu laureado, ao menos. Isso porque as decepções também fazem parte do prêmio. Lembremos das desastrosas escolhas de Dario Fo, Elfriede Jelinek ou Gao Xingian, autores pífios e incompatíveis com o Nobel. Espero que em 2011 o prêmio reconheça um autor realmente grande, cuja literatura ultrapasse fronteiras e que faça mesmo jus ao título de "universal".



Do Jorge.

Cida Zani disse...

A poesia é para comer. E amigos sábios para celebrar. Obrigada por escrever sobre temas profundamente interessantes. Beijos na alma.

Jorge Verly disse...

Cida,

Bom te ver sempre por aqui.
Obrigado pelo carinho e pelo
afeto.

Beijo grande,

Do Jorge.

lahelakahane disse...

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