Olá!
O título deste post poderia sugerir um texto longo sobre as infinitas relações entre poesia e canção popular. Não se esqueçam que me debruço sobre este assunto há quase uma década e que escrevi tese sobre o caso específico de Caetano Veloso. Mas não será assim. O que me levou a pensar no conluio entre verso e música, nesta tarde de um inaudito azul (e é ainda agosto) foi um entrevista que acabo de ver com o Ney Matogrosso, ao programa do Domingos Oliveira e da Priscila Rozembaum no Canal Brasil. Em certa altura do papo, Domingos faz uma referência à célebre definição de Fernando Pessoa, sobre o assunto. Diz o poeta português que "A canção é uma poesia ajudada". Acho que a frase cai perfeitamente ao tipo de interpretação que o Ney, não sendo um compositor, dá às canções que escolhe (e bem as escolhe) e canta. Mas ela cabe também como síntese dessa ideia, que ferrenhamente defendo, de que a canção popular é uma forma de poesia.
Do Jorge.
Um comentário:
Olá!
O título deste post poderia sugerir um texto longo sobre as infinitas relações entre poesia e canção popular. Não se esqueçam que me debruço sobre este assunto há quase uma década e que escrevi tese sobre o caso específico de Caetano Veloso. Mas não será assim. O que me levou a pensar no conluio entre verso e música, nesta tarde de um inaudito azul (e é ainda agosto) foi um entrevista que acabo de ver com o Ney Matogrosso, ao programa do Domingos Oliveira e da Priscila Rozembaum no Canal Brasil. Em certa altura do papo, Domingos faz uma referência à célebre definição de Fernando Pessoa, sobre o assunto. Diz o poeta português que "A canção é uma poesia ajudada". Acho que a frase cai perfeitamente ao tipo de interpretação que o Ney, não sendo um compositor, dá às canções que escolhe (e bem as escolhe) e canta. Mas ela cabe também como síntese dessa ideia, que ferrenhamente defendo, de que a canção popular é uma forma de poesia.
Do Jorge.
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