quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Poesia e canção




Olá!




O título deste post poderia sugerir um texto longo sobre as infinitas relações entre poesia e canção popular. Não se esqueçam que me debruço sobre este assunto há quase uma década e que escrevi tese sobre o caso específico de Caetano Veloso. Mas não será assim. O que me levou a pensar no conluio entre verso e música, nesta tarde de um inaudito azul (e é ainda agosto) foi um entrevista que acabo de ver com o Ney Matogrosso, ao programa do Domingos Oliveira e da Priscila Rozembaum no Canal Brasil. Em certa altura do papo, Domingos faz uma referência à célebre definição de Fernando Pessoa, sobre o assunto. Diz o poeta português que "A canção é uma poesia ajudada". Acho que a frase cai perfeitamente ao tipo de interpretação que o Ney, não sendo um compositor, dá às canções que escolhe (e bem as escolhe) e canta. Mas ela cabe também como síntese dessa ideia, que ferrenhamente defendo, de que a canção popular é uma forma de poesia.




Do Jorge.

Um comentário:

Jorge Verly disse...

Olá!




O título deste post poderia sugerir um texto longo sobre as infinitas relações entre poesia e canção popular. Não se esqueçam que me debruço sobre este assunto há quase uma década e que escrevi tese sobre o caso específico de Caetano Veloso. Mas não será assim. O que me levou a pensar no conluio entre verso e música, nesta tarde de um inaudito azul (e é ainda agosto) foi um entrevista que acabo de ver com o Ney Matogrosso, ao programa do Domingos Oliveira e da Priscila Rozembaum no Canal Brasil. Em certa altura do papo, Domingos faz uma referência à célebre definição de Fernando Pessoa, sobre o assunto. Diz o poeta português que "A canção é uma poesia ajudada". Acho que a frase cai perfeitamente ao tipo de interpretação que o Ney, não sendo um compositor, dá às canções que escolhe (e bem as escolhe) e canta. Mas ela cabe também como síntese dessa ideia, que ferrenhamente defendo, de que a canção popular é uma forma de poesia.





Do Jorge.