domingo, 16 de maio de 2010

O retorno


Olá!




Qualquer dia desses alguém vai me anunciar na coluna de desaparecidos de algum jornal, tenho certeza! Sumo-apareço-e sumo outra vez-e estou mais uma vez de volta a esse blog, é uma coisa. Mas já sabem, a tal vida moderna... e dessa vez ela me pegou mesmo, andei uns dias meio pifado. Tive algumas crises de hipertensão (e eis que agora sou hipertenso!) e e hipoglicemia (só alarme falso!), andei vasculhando médicos em busca de uma panacéia qualquer para os meus males, me deram esse batido diagnóstico: estresse! Confesso que fiquei meio derrubado. Sempre me achei Senhor Invencível nessa coisa de saúde. Não, minto: na verdade, nunca me preocupei muito com ela. É verdade que procuro comer coisas saudáveis, faço minha caminhada diária, mas meu ritmo de vida é frenético, vamos combinar. Escola, trabalhos, provas, alunos, reuniões, horários... Isso das 7h às 18h20min, todo dia. Tinha que pifar, oras!


Mas agora estou bem, de verdade. Dei uma relaxada grande, andei um pouco afastado dessa correria. Prometi correr menos, tornar minha vida mais zen. Aliás, na terça começo a fazer yoga. Preciso aprender a equilibrar todos esses pratos do cotidiano sem me desequilibrar. Recomendaram-me a yoga justamente por isso. Estou superentusiasmado para começar logo! E para voltar ao trabalho! Devagar, é claro.


Bom, é isso. Se não sumir outra vez, volto depois...



Do Jorge.




P.S.: Pensaram que não tinha, né? Eis o do dia: um trecho de "Música subconsciente", poema de Haydée Nicolussi, poeta capixaba, morta nos anos 70, redescoberta recentemente. Um deleite:



(...)
Por isso é que amo viver nos meus sonhos,
na casa sombria, de alpendres vazios,
nas tardes tristonhas, espiando o sol pôr.
Será minha um dia a casa dos sonhos,
sozinha e sagrada no alto dos montes,
a Casa que espia dos quatro horizontes!


(IN: "Festa na sombra",1943)